IEAD de Roo,MT

sábado, 31 de julho de 2010

A Fé Que Aguarda A Vinda Do Senhor

A Fé Que Aguarda A Vinda Do Senhor: "

Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. (Tg 5:7)

Um dos assuntos mais comentados pelos cristãos de todos os tempos refere-se à volta de Cristo. A Bíblia Sagrada é riquíssima em detalhes sobre esse grande evento que ocorrerá neste planeta. Para os cristãos fiéis, o retorno de Jesus será o dia mais glorioso, quando terá início o desenrolar definitivo de uma nova era de paz. A volta do Senhor Jesus será pessoal, visível e audível. Em Lc 21:27, é-nos dito que Jesus virá com poder e grande glória. Será algo jamais visto, ouvido e sentido por alguém, e a espera por esse dia deve fazer-nos aguardá-lo com toda diligência, na certeza de que esse glorioso dia vai chegar; afinal, essa promessa não foi feita por qualquer pessoa, mas pelo próprio Senhor Jesus (Jo 14:1-3).

É importante afirmar que a vinda de Cristo também foi profetizada por Enoque, quando ele disse que o Senhor virá com milhares de seus anjos (Jd 14-15), sendo que a Bíblia afirma, em Apocalipse 1:7, que ele vem sobre as nuvens e todo olho o verá, cada qual a seu tempo. Que Deus dê a cada um de nós a graça de participar, com alegria, desse grande dia. Neste estudo, o apóstolo Tiago nos ensinará que precisamos manter uma fé perseverante que nos capacite a aguardarmos a volta do Senhor Jesus.

I - ENTENDENDO A MENSAGEM

Como já demonstrado em artigos anteriores, o apóstolo Tiago foi usado pelo Espírito Santo para orientar os cristãos de sua época, e, por extensão, os da atualidade, sobre vários aspectos da vida cristã; no trecho em estudo (Tg 5:7-12), ele alerta seus leitores sobre a importantíssima volta do Senhor. O escritor sagrado orienta os irmãos a aguardarem com paciência a volta de Cristo, não querendo dizer, contudo, que eles deveriam ficar parados esperando o tempo passar; pelo contrário, eles deveriam buscar forças em Deus, a fim de que pudessem continuar firmes na jornada da fé.

O apóstolo declara: Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor (Tg 5:7a). Ser paciente é ter a capacidade de suportar, de perseverar firme diante das lutas e das dificuldades; é manter-se em constante fidelidade e comprometimento com Deus e sua palavra. Quando Tiago diz que os irmãos precisam ser pacientes até a vinda de Jesus, deixa patente que existe um intervalo, um período que os separa, até o aparecimento do Senhor, e é justamente nesse intervalo que eles devem estar de prontidão, isto é, em total alerta e submissão aos ensinamentos divinos. A expressão “Sede pacientes” é makrothymía, em grego, que significa “grande disposição”, revelando uma disposição que não se abate nem mesmo diante das piores catástrofes da vida.

Os ricos ímpios que os maltratavam, impondo-lhes sofrimentos e humilhações (Tg 5:1-6), não deveriam servir de desculpas para possíveis desesperanças, uma vez que o juiz está às portas para julgá-los (Tg 5:9b – cf. Mt 24:37-39). Tiago quer que os irmãos estejam certos de que a justiça divina está próxima, e por essa razão, não haveria motivos para impaciências. É nesse contexto que o apóstolo oferece o exemplo da paciência do lavrador que espera o fruto da terra (5:7b). Ele mostra que, para tudo, existe um tempo, e que nada deve ser atropelado. Segundo Champlin na Palestina as primeiras chuvas ocorriam nos fins de outubro e começo de novembro, cujo objetivo era fazer com que a terra ficasse úmida para germinar as sementes recém plantadas. As últimas chuvas ocorriam entre abril e maio na primavera, as mesmas eram necessárias a fim de que a semente amadurecesse [1]. Assim como os lavradores esperavam e dependiam das chuvas para a sua sobrevivência, como ocorre até os dias de hoje, aqueles irmãos deveriam aguardar, com paciência, a volta do Senhor Jesus Cristo, sem reclamação, sem lamentação, com regozijo, com muita alegria.

Tiago exorta os irmãos a, além de aguardarem com paciência, fortalecerem seus corações, pois a vinda do Senhor está próxima (5:8b). O termo grego usado para “vinda” é parousia, que, no Novo Testamento, significa “a presença ou a aparição do Senhor ressurreto que virá em glória”. Em outras palavras, aqueles fiéis não foram encorajados a aguardar qualquer pessoa, mas alguém que virá em glória e poder. Daí a necessidade de levarem a sério a perseverança, enquanto esperavam a volta de Cristo. Quem virá é o Rei da Glória! E, no tempo em que Tiago escreveu sua epístola, os escritores sagrados acreditavam estar vivendo os últimos dias da história, e, por isso, instavam seus leitores a estarem preparados, apegados à prática da palavra de Deus e com toda fé e ânimo na volta gloriosa de Cristo.

Evidentemente, hoje, há, aproximadamente, dois mil anos depois de Tiago, cá estamos nós, com a mesma certeza e convicção de que Jesus Cristo vai voltar brevemente para buscar a sua igreja querida. É bom que ninguém duvide, pois, em Mt 24:4-14, o próprio Cristo relata os acontecimentos dos finais dos tempos dizendo que surgiriam falsos cristos, guerras, fomes, pestes, terremotos em vários lugares, falsos profetas e tantos outros sinais. Estamos vivendo tudo isso que Jesus predisse! Mais do que antes, é preciso perseverança na fé: aquele que perseverar até o fim será salvo (Mt 24:13).

A volta do Senhor deveria ser o mais alto anelo daqueles cristãos; entretanto, eles ainda não haviam sido plenamente transformados, e, como nós, dependiam exclusivamente da graça e do amor de Deus para evitarem erros e fracassos a que estavam sujeitos. Em razão disso, o apóstolo Tiago os orientou a não se queixarem injustamente dos seus irmãos, a fim de não serem julgados pelo Juiz que está às portas (Tg 5:9). Tiago viu que muitos irmãos, oprimidos pelos ricos, ignorando que o juízo divino chegaria, estavam descarregando suas amarguras em outros irmãos em igual situação. Não podendo atingir os opressores, queixavam-se dos oprimidos, aumentando a sensação de injustiça geral. O apóstolo percebeu que a queixa injustificada e persistente pode levar a julgamentos injustos. A respeito disso, Paulo nos ensina a suportarmos o nosso irmão em amor e a sermos pacientes na tribulação (Ef 4:2; Rm 12:12). Por sua vez, o Senhor Jesus declara que, para que não sejamos julgados, é melhor que não julguemos a quem quer que seja (Mt 7:1), a não ser pela reta justiça (Jo 7:24).

Para mostrar que vale a pena todo e qualquer tipo de sacrifício que resulte na participação feliz que a volta do Senhor proporcionará aos obedientes, Tiago busca referência nos profetas do Antigo Testamento que foram pacientes e não se furtaram a pregar a Palavra e a falar em nome de Deus (Tg 5:10). Para cumprir essa missão, entretanto, eles foram perseguidos, mas se mantiveram fiéis, honrando, com suas próprias vidas, o nome do Senhor (cf. Am 5:10; Jr 2:30; Ne 9:26; Mt 5:12; At 7:52). A perseverança e a paciência dos profetas deveriam servir de exemplo de fé e de coragem para aqueles irmãos e para todos nós, pois eles nunca desistiram do ideal que tinham a cumprir. Deus espera de nós, seus filhos, a mesma postura. Infelizmente muitos têm vacilado na fé e fracassam; se estes se arrependerem, porém, Jesus está pronto a ajudá-los e a fazer-lhes vencedores outra vez.

Além de usar o exemplo de fé viva e verdadeira dos profetas, o apóstolo Tiago foi buscar inspiração na vida de Jó, homem que soube suportar as provações e as aflições, mediante a paciência e a fé no Deus Todo-Poderoso (5:11). Diante do terrível sofrimento por que passou, e muito embora tenha reclamado algumas vezes, ele jamais abandonou a fé em Deus; pelo contrário, apegou-se mais ao Senhor e soube esperar no seu criador, conforme lemos em Jó 1:21: ... e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!. E em Jó 2:9-10: Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre. Mas ele lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.

Assim como Jó teve um final de vida feliz, restaurando Deus a sua saúde, a sua família e as suas riquezas (Jó 42:12-16), em razão de sua lealdade e de sua fidelidade, o Senhor deseja conceder uma vida com final feliz para todos aqueles que não negarem o seu nome, e, com paciência, perseverarem na obediência e na fidelidade a sua Palavra. Serão bem-aventurados, receberão a misericórdia e a compaixão do Senhor (Tg 5:11) e ouvirão dele: Vinde, benditos de meu pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo (Mt 25:34). A estes, Tiago exorta a permanecerem firmes na esperança da volta de Cristo, sem usarem irreverentemente o seu santo nome e sem empenharem as suas próprias palavras por coisas que não podem cumprir, pois tal atitude se constitui pecado e pode levá-los à condenação (Tg 5:12).

II - APLICANDO O CONHECIMENTO EM NOSSA VIDA

Pela fé, devemos estar preparados para a volta do Senhor - Diante das opressões da vida, alguns leitores de Tiago fraquejaram e passaram a viver uma fé desordenada: impaciência, fraqueza de fé, queixas injustas, julgamentos injustos e palavras não cumpridas viam-se entre eles. Distraídos pelas tribulações, esqueceram que há um dia para o acerto de contas. O apóstolo admoestou-os a mudarem de atitude, a fim de não serem julgados e condenados, no dia da vinda do Senhor (Tg 5:9,12).

Não é de qualquer maneira que teremos um encontro feliz com o Senhor Jesus. A parábola das dez virgens deixa bem claro que é preciso preparo, pois ninguém sabe o dia e nem a hora em que o Senhor virá para buscar a sua noiva; a única coisa certa é que devemos estar preparados para que este dia não nos pegue de surpresa (Mt 25:1-13). O apóstolo Pedro garante que Jesus virá como o ladrão que não avisa a ninguém (II Pe 3:10), confirmando o que lemos em I Tessalonicenses 5:2-6: ... porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.

Prezado leitor, será que, devido às tribulações da vida, você não está vivendo uma fé demasiadamente descompromissada com a palavra de Deus e, conseqüentemente, aproximando-se demais do padrão de vida do mundo? As lutas estão lhe esfriando a fé? E o que é pior: Não estaria você desejando ardentemente as coisas mundanas, achando que o mais importante é viver o momento, desfrutar dos prazeres pecaminosos? Vivendo assim, seu encontro com o Senhor não será nada feliz. Como conhecedor das verdades bíblicas, você deve estar atento, para não cair no laço do diabo e sofrer as dolorosas conseqüências. Para que você não seja julgado e condenado na volta de Cristo, prepare-se! Comece a colocar em prática, hoje mesmo, estas palavras de Cristo: Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço. Pois há de sobrevir a todos os que vivem sobre a face de toda a terra. Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem. (Lc 21:34-36)

Pela fé, devemos aguardar com esperança a vinda do Senhor - A opressão infligida pelos ricos estava deixando muitos irmãos desesperados; cada vez mais os oprimidos tinham menos recursos e os opressores, mais. Como disse Asafe: Eis que são estes os ímpios; e, sempre tranqüilos, aumentam suas riquezas (Sl 73:12). A falta de recursos materiais afetou a vida espiritual dos irmãos, causando-lhes a sensação de injustiça generalizada. Então Tiago lhes garantiu: Eis que o juiz está às portas (Tg 5:9). Com isso concorda o escritor aos Hebreus: Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará (10:37). Essa deve ser a nossa esperança. A nossa fé, como a dos demais cristãos fiéis que aguardam, com esperança, a volta do Senhor, deve estar robustecida e viva, assim como Jesus Cristo, que vive e está à direita do Pai, aguardando somente o momento de vir buscar o seu povo para estar sempre ao seu lado. Brevemente, aparecerá, no céu, o sinal do Filho do Homem vindo sobre as nuvens, a fim de colher os seus escolhidos, nos quatro cantos da terra. Enquanto muitos colocam suas expectativas nos bens desta terra, nós devemos estar aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus (Tt 2:13).

Portanto, sempre que os ricos ímpios nos oprimirem e oprimem a nosso povo, criando a sensação de que a injustiça e a corrupção são invencíveis, causando, em nosso coração, nervosismo, queixas, desesperanças, vontade de fazer justiça com as próprias mãos, lembremo-nos: Eis que o juiz está às portas! Confie e espere no Senhor! (Sl 37:3-5) Ele fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia (Sl 37:6). Saiba que a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas (Fp 3:20).

Desta forma, nós devemos investir a nossa vida e a nossa esperança no reino dos céus, onde está a nossa pátria e onde ninguém poderá roubar nada do que é nosso (Mt 6:19-20). Estejamos firmes nesse propósito.

Pela fé, devemos aguardar, em obediência, a vinda do Senhor - A opressão dos ricos havia causado desesperança, e esta, desobediência; uma frieza quanto à prática da palavra de Deus tomou conta da vida de muitos irmãos. Foi quando Tiago alertou: a vinda do Senhor está próxima (Tg 5:8). Havia o perigo iminente de muitos serem pegos em total desobediência aos mandamentos de Deus.

Amados, brevemente, veremos o céu sendo enrolado, os anjos de Deus tocando a trombeta; presenciaremos o Filho do Homem vindo sobre as nuvens dos céus, com toda glória e autoridade, para arrebanhar seus servos e suas servas que vivem na face da terra. Para os obedientes, será um dia em que a perpétua alegria lhes coroará a cabeça; o regozijo e a alegria os alcançarão, e deles fugirão a dor e o gemido; sobre os que em Sião estão de luto [se lhes dará] uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória (Is 51:11, 61:3); mas, para os desobedientes, um dia de alvoroço, de atropelamento e confusão é este da parte do Senhor; dia de indignação, dia de angústia e dia de alvoroço e desolação, dia de escuridade e negrume, dia de nuvens e densas trevas (Is 22:5; Sf 1:15).

Para que encaremos esse dia com alegria e regozijo, precisamos obedecer ao Senhor e a sua palavra. Jesus chama de bem-aventurado aquele servo que, quando ele voltar, achar fazendo assim (Mt 24:46). Nossa vida deve ser santa, piedosa, imaculada e irrepreensível (II Pe 3:11-14). Portanto, enquanto o Senhor permitir que vivamos nesta terra, devemos continuar obedecendo aos seus mandamentos e aos seus preceitos, sem jamais desviarmos os nossos passos, pois obedecer-lhe não é algo impossível, uma vez que tudo posso naquele que me fortalece (Fp 4:13). Paulo pediu a Timóteo: ... guardes o mandato imaculado, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo (1 Tm 6:14). Essa recomendação paulina serve para nós, cristãos da atualidade, que, em vez de tristeza e dor, queremos alegria e prazer, quando nos encontrarmos com o Senhor.

CONCLUSÃO

A fé que deve nos sustentar firmes até a vinda do Senhor Jesus Cristo não deve, em hipótese alguma, estar firmada nas coisas que se vêem, mas, sim, naquelas que não se vêem, pois lutamos e buscamos aquilo que não vemos na nossa dimensão, que é a nossa morada celestial. Tamanha e indescritível será, para todos os santos, a alegria daquele dia em que o Filho do Homem aparecerá nas nuvens dos céus, com milhares de seus anjos. Então, nós o veremos face a face: Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos (1 Jo 3:2).

Temos, portanto, um desafio pela frente, que é vivermos e praticarmos tudo o que foi ensinado no presente estudo. Nada neste mundo deve ofuscar a nossa esperança de estarmos de pé naquele grande dia. A mesma certeza que os irmãos da igreja primitiva tinham, em relação à volta do Senhor, nós também devemos ter.

Que o Espírito Santo sempre conserve em nós o desejo de nos encontrarmos com o nosso Salvador, como foi prometido, quando de sua ascensão aos céus: E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir. (At 1:10-11)


Referências Bibliográficas:

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[1] CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. São Paulo: Candeia, 1995, vol. 6, p. 76.

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Fonte: Texto de autoria da Pr. Izaias dos Reis - Estudo sobre a fé baseado na epístola de Tiago - Reproduzido e divulgado no PC@maral
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sexta-feira, 30 de julho de 2010

(título desconhecido)

(título desconhecido): "
FRUTO DO ESPÍRITO

'Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio' (Gálatas 5:22, 23).

Textos adicionais:

Gálatas 5:19-23;

Efésios 2:1;

João 15:1-11.

















Mensagem


Primeira Árvore

(Coloque a árvore seca sobre a mesa, diante dos presentes. Mantenha as outras duas árvores ocultas.)

Esta árvore representa uma pessoa que não tem Jesus no coração. Veja como se parece com galhos secos. Efésios 2:1 e Gálatas 5:19, 20 descrevem a vida de uma pessoa assim (ler as passagens enquanto mostra as folhas secas, apresentando que tipo de atitudes mantém tal pessoa: ódio, brigas, mentira, inveja, etc.). A seguir, oculte essa árvore.

Segunda Árvore

(Mostre a árvore com folhas verdes.)

Esta árvore representa uma pessoa cristã. Veja como tem folhas verdes! Quando a árvore tem este aspecto, é sinal de que está viva. Essa pessoa foi purificada de seus velhos pecados – ira, inveja, etc. (aponte para a árvore), mas não vemos frutos nela. Oculte essa árvore também.

Terceira Árvore

(Mostre a árvore com os galhos e com muitas folhas, mas sem as balas de goma ainda.)

Vejam! Nesta árvore há uma diferença! (Cole – ou amarre – uma bala em um dos galhos.) Este cristão está dando frutos porque permanece perto do Pai celestial (mencione João 15).

(À medida que os frutos estiverem sendo colocados na árvore, mencione que uma pessoa assim produz o verdadeiro fruto do Espírito, com todas as qualidades descritas em Gálatas 5:22, 23.)

NOTA: para deixar a árvore repleta de 'frutos', você pode colocar várias balas enquanto apresenta cada fruto.

1. Amor – Ele ama a Cristo e a seus semelhantes.

2. Alegria – Contagia outros com a sua alegria e dá testemunho da alegria que sente por ser um cristão.

3. Paz – Ele confia em Deus e entrega suas preocupações a Ele. Quando sente medo, refugia-se em Deus e em Cristo.

4. Longanimidade – Quando outras pessoas ficam iradas com ele ou se opõem ao que ele diz, ele não se irrita nem se enfurece.

5. Benignidade Ele nunca é rude ou descortês – é bondoso para com todos.

6. Bondade – Ele está sempre disposto a ajudar os outros.

7. Fé – Crê que Cristo pode salvá-lo. Ora, lê a Bíblia e deposita sua confiança em Cristo.

8. Mansidão – Possui domínio próprio porque entregou o controle de sua vida a Cristo.

9. Temperança – Procura comer, beber de acordo com os princípios bíblicos e age equilibradamente em tudo o que faz. Nunca participa de nada que lhe é prejudicial.

Coloque a tira com o nome JESUS no topo da árvore (se necessário, cole-a com antecedência sobre um papelão para não dobrar). Este é o tipo de cristão que devemos ser – aquele que dá frutos e que permite que Cristo seja visto em sua vida.

REFLEXÃO PARA CRIANÇAS

Uma criança que ama Jesus é aquela que conta aos amiguinhos tudo o que sabe sobre Ele, não somente através das suas palavras, mas através das suas brincadeiras, dos seus gestos e atos de bondade. Que tipo de criança é você? Com qual árvore você se parece? Com a árvore seca? Com a que só faz sombra? Ou com a que faz sombra, dá frutos e alimenta?

APELO

Quantos querem ser uma árvore bem bonita? Só Jesus pode nos ajudar a sermos esta bela árvore que dá muitos frutos - aquelas qualidades a que a Bíblia dá o nome de 'Fruto do Espírito'.


Você também encontra muitos recursos para sua aula neste site:

Material Didático para cultinho


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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Os Quatro Amigos de um Paralítico

Os Quatro Amigos de um Paralítico: "
No evangelho de Marcos, capitulo dois, encontramos uma comovente história: Jesus estava em sua casa, na cidade de Cafarnaum, ministrando a um grande numero de pessoas. Quatro amigos resolveram levar um paralítico, para que recebesse a cura. A casa estava repleta e não puderam entrar pela porta. Destelharam, então, o telhado e baixaram o pobre homem próximo de onde estava Jesus.

Naquele instante, o homem recebeu dois tipos de cura: A espiritual foi a primeira, quando ouviu do Mestre: Filho, os teus pecados estão perdoados, e a física, quando com autoridade Jesus lhe disse: Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa.

Mas, não basta conhecer o milagre, é preciso mergulhar na história e perceber os detalhes. Quando olhamos para os quatro amigos, podemos ver muitas virtudes:

Amor, com certeza, foi a motivação primária. Ninguém sem amor, lembraria de alguém que estivesse sofrendo. Basta percebermos que a casa estava repleta de pessoas, mas quem lembrou do paralítico?

Esforço e Resignação estavam presentes: Carregar um paralítico com cama e tudo, o que não é para qualquer um, e ainda puxar o homem para cima e descobrir o telhado são atitudes de quem realmente está disposto a tudo.

Diligência foi outra qualidade: Para carregar um paralitico e fazê-lo descer por cima do telhado, justamente onde Jesus estava, com uma multidão embaixo, foi necessário muito cuidado.

Companheirismo, não poderia esquecer isso: O trabalho exigia uma equipe. Muitas coisas conseguimos resolver sozinhos, mas não todas, temos de ser humildes o suficiente para dizermos: “Por favor, me dê uma mãozinha”. Mas, no texto Bíblico, percebemos a qualidade fundamental para que o milagre ocorresse, a .

A que foi percebida foi a dos amigos e não a do paralítico: E Jesus, vendo-lhes a fé... É, sem dúvida, no terreno da fé que brotam as maravilhas de Deus. Quanta alegria tiveram aqueles quatro amigos, quando viram o paralítico levantar-se, carregar a cama e ir para casa; e tudo isso de camarote, de cima do telhado. Sorrisos largos e corações cheios de hosanas, de glórias a Deus, foram o que tiveram.

Se perguntar não ofende, então responda, querido leitor: Você já teve um encontro com o Cristo que morreu e hoje vive? Se, sua resposta foi já, quantos você tem levado a presença do Salvador? Se ainda não levou uma alma, não se preocupe: Aprenda com os quatro amigos do paralítico. Você está atrasado apenas dois mil anos em relação à história.

Que Deus nos ajude a cumprir a nossa parte na missão de alcançar vidas para o reino de Deus.

Deus nos abençoe!

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PC@maral
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domingo, 18 de julho de 2010

MEU TRIBUTO - Victorino Silva

MEU TRIBUTO - Victorino Silva: "


'Uns cofiam em carros e cavalos, nós faremos menção do nome do Senhor'
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